Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Depois de uma longa espera, finalmente reiniciaram em meados de agosto as obras de ampliação do acesso ao futuro novo aeroporto da capital, no primeiro dos quatro lotes paralisados. Vencedora da licitação para execução do trecho de 3,5 quilômetros que se estende do Trevo ao Seta à alça de acesso ao Estádio da Ressacada, com o preço de R$ 23,1 milhões, a empreiteira PLM, de Biguaçu, já está com pessoal trabalhando no local, que abrange o trecho com adensamento em pedras próximo à ponte sobre o Rio Tavares.
A má notícia é que o prazo para conclusão deste trecho, estabelecido em contrato, é de nada menos do que 720 dias, quase dois anos, o que remete sua conclusão ao final de 2017. O presidente do Departamento de Infra-Estrutura estadual (Deinfra), Wanderley Agostini, alega que esse é o prazo máximo fixado, mas não impede que a empreiteira conclua antes. A mesma PLM também foi vencedora de licitação para execução do lote que abrange trecho entre o Rio Fazendinha, após o estádio do Avaí, o acesso ao novo terminal e à rodovia da Tapera.
Com o preço de R$ 28,3 milhões, envolve um total de 6,4 quilômetros, para conclusão num prazo de 540 dias. Segundo o gerente de Obras do Deinfra, Adalberto de Souza, o contrato para execução da obra já foi assinado, mas houve recurso de uma das concorrentes. A expectativa é de que as obras sejam iniciadas em meados de outubro.
Por fim, o lote que envolve as chamadas obras de arte (oito no total, entre elas viaduto e galerias de passagem de fauna sob pontes), está em fase de análise de documentação para assinatura de contrato com a ML Construções, vencedora da licitação com o preço de R$ 4,9 milhões. Segue sem evolução, contudo, o trecho que contorna o estádio e conecta ao Rio Fazendinha, em função de pendências de trajeto e licenciamentos.
(Foto: Milton Ostetto/Divulgação/JC)

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