12 de setembro de 2017

Sai licitação para retomar obras de novo posto de saúde no Campeche

Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Quase um ano depois de exposição contínua ao vandalismo e à degradação, as obras do futuro novo posto de saúde do Campeche devem finalmente ser retomadas. Orçada em pouco mais de R$ 1milhão –  quase o custo original da edificação inteira – a conclusão da edificação está em vias de desfecho do processo licitatório, lançado em meados de agosto pelo prefeito Gean Loureiro, em solenidade realizada no posto  de saúde da vizinha Tapera, no Sul da Ilha.
O término da unidade do Campeche está embutido num recente pacote de R$ 6 milhões em investimentos em obras de saúde na capital anunciado por Loureiro, que vai contemplar também reformas de outros postos de saúde da região, na própria Tapera – ao custo de R$ 499,6 mil – e Carianos. A construção de novas unidades de saúde no Ribeirão da Ilha e Costeira também está nos planos da Prefeitura.
O anúncio da retomada das obras do posto de saúde do Campeche foi recebido com entusiasmo moderado pela ex-coordenadora e atual conselheira do Conselho Local de Saúde, Flávia Paiva Mesquita. A dirigente lamenta o custo da conclusão do prédio, inflado principalmente por conta do tempo que tem ficado exposta ao vandalismo, absorvendo rubricas elásticas em meio a um período de dificuldades porque passam os governos municipal e estadual.
A dirigente reconhece, no entanto, que o prédio contém algumas especificidades de alto custo, como um elevador para locomoção de pacientes em macas. “Nossa expectativa agora é de que a obra comece de fato, pelo menos antes do final do ano”, assinalou. Flávia assinalou que paralelamente à luta pela conclusão da nova unidade prossegue a batalha também pelo aumento das equipes de saúde municipal para atendimento no Campeche.
NOVELA – Com uma área construída prevista de 550 metros quadrados, em terreno de cerca de dois mil metros quadrados, o novo posto de saúde do bairro teve obras iniciadas em meados de 2014, com projeção inicial de conclusão em março de 2015.  Polêmica desde o início, por conta do local escolhido para sua edificação, dentro da área do antigo campo de aviação e primeiro aeroporto da capital, a unidade já contabiliza 30 meses de atraso. O custo original da edificação era de R$ 1,1milhão, sendo R$ 800mil oriundos do governo federal. (Foto: Cristiano Andujar/Divulgação/JC)