Apesar da anunciada disposição de pressionar a empreiteira Inex Engenharia para conclusão das obras ainda em 2006, a Prefeitura da capital admitiu, na segunda quinzena de agosto, que é inviável o término da obra ainda neste ano e que a futura policlínica do Rio Tavares só entrar em funcionamento no segundo trimestres do próximo ano. Com isso, a construtora que executa os trabalhos de edificação do prédio de três andares, situado ao lado do Terminal do Rio Tavares, provavelmente sofrerá algumas penalizações por descumprimento dos prazos contratuais, que fixavam para outubro deste ano a data de conclusão do empreendimento. O sócio-proprietário da empreiteira, Gilberto Pereira, assegura, no entanto, que confia na conclusão da edificação ainda em dezembro deste ano, num atraso de apenas 60 dias em relação ao cronograma original, período esse em que a obra esteve praticamente paralisada em decorrência de um desacerto inicial na pactuação dos trabalhos. “O atraso ocorreu por causa de mudanças que precisaram ser feitas no projeto, mas se as verbas forem repassadas normalmente entregaremos a policlínica sem multas nem restrições”, afirma. A previsão da Inex é que a superestrutura da edificação (paredes e estrutura do telhado) será concluída ainda em setembro. “Agora a obra está bem encaminhada”, reforça o empreiteiro. A Secretaria Municipal de Saúde garante que tão logo trabalhos construtivos sejam concluídos, as adaptações finais do prédio para atividades médicas e a instalação dos equipamentos serão rápidas, permitindo o funcionamento imediato do empreendimento. A obra está orçada em R$ 1,26 milhão. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)