18 de outubro de 2006

Atrasa licitação para novo posto de saúde no Campeche

A abertura da licitação para construção do novo posto de saúde do Campeche, que estava previsto para acontecer neste mês, deve atrasar. A Secretaria Municipal de Saúde informa que precisou encaminhar na segunda quinzena de setembro o projeto do novo posto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para obtenção de Licença Ambiental Prévia da obra, pré-requisito para o lançamento do edital. Segundo o coordenador da Regional Sul de Saúde da secretaria, Jardel Corrêa de Oliveira, anteriormente o Ibama havia pedido apenas um levantamento topográfico da área onde a nova unidade será construída, no terreno do antigo campo de aviação. “Depois que esse estudo foi enviado, eles solicitaram o projeto e o pedido da licença”, explica o coordenador de Saúde. O dirigente informa que a licença é necessária para que a Secretaria do Patrimônio da União libere o local para a edificação civil do posto. Jardel afirma que, assim que a área estiver disponibilizada, o processo de licitação deve durar em torno de 60 dias e as obras de construção levarão de três a quatro meses. A Prefeitura, de acordo com ele, também ainda estaria tentando equacionar a questão do aluguel de um imóvel para abrigar um posto provisório que funcionaria em conjunto com a unidade atual do Campeche enquanto a nova obra não estiver concluída. O coordenador de Saúde explica que administração municipal negociou a locação de um imóvel na Avenida Campeche, a cerca de 400 metros do posto de saúde existente, mas o proprietário desistiu do negócio. “Estamos procurando outras alternativas”, informa Jardel. Essa unidade temporária deverá servir para consultas.O coordenador de Saúde informa que alguns detalhes do projeto do novo posto de saúde ainda estão em discussão, mas o custo final da obra deverá ficar em cerca de R$ 900 mil. A unidade deve contar com a infra-estrutura básica de um posto de saúde municipal. Haverá três equipes de Saúde da Família, incluindo três médicos, vacinação, enfermagem, curativos, injeções e nebulização. Entre atendimento, administração e manutenção, a expectativa é que venham a trabalhar no local cerca de 40 pessoas. Quando a nova unidade estiver funcionando, o posto atual será desativado e a prefeitura deverá devolver o terreno à Escola Brigadeiro Eduardo Gomes. “O novo posto é uma obra prioritária para a Prefeitura”, assegura Jardel.