A obras de pavimentação asfáltica da Rodovia Aparício Ramos Cordeiro, conhecida como rodovia da Tapera, devem finalmente ficar prontas na primeira quinzena de novembro. Essa pelo menos é a mais nova meta traçada pelo presidente do Departamento Estadual de Infra-Estrutura (Deinfra), engenheiro Romualdo de França. Segundo ele, a conclusão da obra deveria acontecer ainda neste mês, porém alguns imprevistos técnicos e climáticos acabaram protelando mais uma vez a entrega da tão esperada pavimentação, que se arrasta há mais de um ano, desde a licitação para contratação da obra. O principal entrave técnico desta vez, revela o engenheiro, foi a detecção de níveis de adensamento insuficientes para aplicação da camada asfáltica num trecho de aproximadamente um terço da extensão da rodovia, que possui em 4,7 quilômetros. “Dentro das medições que se fazia, achávamos que o adensamento estava suficiente, mas as chuvas que caíram acabaram nos revelando contrário”, admitiu o dirigente. Ele garante, no entanto, que esse imprevisto não implicou em perda de quaisquer materiais e não deve custar mais do que 10 de dias de atraso nos trabalhos. França assegura, por outro lado, que as questões financeiras, envolvendo desembolso para as empreiteiras, estão equacionadas, e não existe risco da obra ser abandonada na reta final. Em abril, as empreiteiras que realizam os trabalhos na rodovia reduziram o ritmo dos trabalhos em função de atrasos nos repasses de pagamentos por parte do governo estadual, mas o problema teria sido equacionado no mês seguinte. A pavimentação está custando R$ 4,7 milhões aos cofres públicos e as obras civis estão sendo executadas pela empreiteira Conpesa, do Grupo Pedrita. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)