O posto de saúde complementar provisório do Campeche, que vai funcionar em instalações separadas do posto convencional, numa edificação que está sendo reformada na Avenida Pequeno Príncipe, próximo à 3ª Companhia de Polícia Militar, só deve iniciar atividades no final de janeiro ou início de fevereiro. A intenção de iniciar o atendimento no local ainda no final de dezembro, coincidindo com o começo da temporada de veraneio, acabou frustrada em função de algumas dificuldades na adaptação do prédio, que teria área total de 220 metros quadrados, onde até recentemente funcionou uma loja de móveis. O novo coordenador da Regional Sul de Saúde do município, Daniel Moutinho, informa que na nova unidade local do bairro vai funcionar uma equipe do Programa de Saúde da Família (PSF), com ênfase no atendimento preventivo junto à população. Um enfermeiro e de dois a três técnicos de enfermagem, além de pessoal administrativo, devem trabalhar regularmente no novo posto, que funcionará em simultaneamente à unidade convencional, instalada ao lado da Escola Brigadeiro Eduardo Gomes, próximo à praia. O coordenador pondera que há muita demanda reprimida no Campeche, pois a população atual do bairro somaria entre 10 mil a 12 mil pessoas. “Cada equipe do PSF deve ficar responsável por quatro mil pessoas, no máximo”, comenta. Por isso, destaca ele, há ainda o projeto do novo posto de saúde definitivo, cuja liberação para licitação depende ainda de um licenciamento ambiental prévio por parte do Ibama, já que será edificado em terreno pertencente à União, no antigo campo de pouso do Campeche. O novo posto fixo, que após a construção vai implicar no fechamento dos dois postos atuais, deve contar com três equipes do PSF, além de toda a infra-estrutura básica de uma unidade de saúde, vacinação, enfermagem, curativos, injeções e nebulização. Incluindo atendimento, administração e manutenção, devem trabalhar no local ao todo 40 pessoas, calcula o dirigente da Saúde. Após a obtenção da licença, em data ainda indefinida, a previsão é que o processo de licitação e obra física demorem em torno de quatro meses. O custo inicial estimado para a obra é de R$ 900 mil. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)
23 de janeiro de 2007