As aulas começaram mais tarde neste ano para os alunos da Escola Básica Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche. Isso porque, apesar das promessas de conclusão das obras de edificação da nova unidade escolar antes do início do ano letivo, o prédio permanecia inacabado no dia 15 de fevereiro, quando recomeçaram as aulas no sistema municipal. Para permitir o início das aulas para os 700 alunos da escola, a Secretaria Municipal de Educação informou que foi promovido, na segunda quinzena do mês, um verdadeiro mutirão, com apoio da comunidade, para executar as etapas finais de acabamento nas obras civis e instalação de equipamentos, mesas e carteiras. Mesmo assim, admite a Secretaria da Educação, os alunos ainda terão que conviver por um bom tempo com algumas improvisações. Isso porque o ginásio de esportes, por exemplo, só deve ficar pronto no final deste ano. Dessa forma, as aulas de educação física terão que ser realizadas em uma sala improvisada. Contudo, o novo prédio oferece também inúmeras vantagens para os alunos. A começar pelas salas de aula, que agora são 14, contra 10 do antigo prédio, demolido no início de fevereiro. Outras sete salas devem ser entregues conjuntamente com a segunda etapa da obra, que deve se estender até o final do ano. Além do ginásio de esportes, essa segunda etapa contempla também a nova cozinha, biblioteca, auditório, estacionamento e parte do refeitório. “Nós tentamos construir tudo de uma vez, mas no final foi melhor fazer em duas etapas”, justificou o diretor de Projetos da Secretaria de Obras do município, Rafael Hahne. A escola também terá uma nova diretora neste ano letivo, Carla Patrícia de Santiago Lapa, que foi eleita para o cargo em novembro passado. “Por enquanto, estamos passando por um período de adaptação à nova edificação, mas que não afetará o ano letivo”, ponderou ela. “A obra ficou excelente, está valendo a pena lidar com o barulho e movimento”, assinalou. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)