2 de maio de 2007

Escola Jovem do Sul começa a sair do papel

Antigo sonho da comunidade do Sul da Ilha, a Escola Jovem do Sul da Ilha, de ensino médio, deverá começar a ser construída no ano que vem. Isso pelo menos é o que garante a responsável pelo Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação, Maike Ricci. Segundo ele, a compra de parte do terreno do Centro Comunitário da Fazenda do Rio Tavares foi a primeira etapa concreta desse processo. A dirigente acredita que até o final do ano a área, com cerca de oito mil metros quadrados, deverá estar aterrada e ajustada ao projeto da escola. Ricci prefere não arriscar uma data para a licitação e início da construção, mas informa que a escola deve custar entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões e terá capacidade para atender cerca de 2,5 mil alunos. De acordo com a dirigente, o governo do estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Regional, está empreendendo esforços para viabilização dos recursos necessários à obra. “Essa atualmente é a nossa prioridade número um, o secretário Valter Galina está muito empenhado nesse projeto”, afirma. Ricci conta que obter um terreno para edificar a obra foi uma das principais dificuldades, devido ao custo do metro quadrado na capital. Ela lembra que uma edificação desse tipo exige área grande, pois precisará acomodar 15 salas de aula, laboratórios de informática, química e biologia, cantina, refeitório, ginásio de esportes e computadores ligados á Internet, entre outras instalações. A obra não poderia vir em melhor hora na avaliação do presidente do Conselho Comunitário da Fazenda do Rio Tavares, Maurício Romeu Antunes. Ele lembra que a comunidade vem lutando e recebendo promessas do governo estadual de que a escola seria construída desde 2003. “Falam que vão fazer, aí os recursos do Ministério da Educação não saem, e fica parado”, lamenta Antunes. O dirigente explica que esse foi o objetivo quando o conselho vendeu parte do terreno onde está localizado o centro comunitário para o governo do Estado. “Os jovens precisam sair do Sul da Ilha para ir muito longe e muitas vezes não conseguem vaga”, comenta o presidente do conselho comunitário.