Moradores da Servidão Jorge José Braz, próximo à curva da Rua da Capela, no Campeche, promoveram no dia do aniversário da cidade, em 23 de março, uma manifestação de protesto contra a existência de um portão na localidade, que divide a servidão em duas partes, e vem sendo alvo de intensa controvérsia. Denominado “Rua de Lazer”, a manifestação reuniu pouco mais de duas dezenas de pessoas, a maioria moradores locais, que contestam a segregação provocada pelo portão, que demarca um condomínio residencial, o Paraíso do Campeche. Segundo os moradores, o condomínio estaria irregular pelo código de posturas do município, além de bloquear um antigo acesso histórico. Com isso, a rua, que teria 220 metros de extensão, possui atualmente pouco mais de 66 metros de extensão de uso público, sendo os restantes 154 metros privativos dos residentes no condomínio. Os moradores no condomínio, por sua vez, alegam que o complexo residencial existiria desde 1982 e que possui registro em cartório. (Foto: Bruno Gomes/Divulgação/JC)
2 de maio de 2007