18 de junho de 2007

Pacote da pavimentações de ruas fica em “banho-maria”

A Prefeitura não conseguiu cumprir a promessa de lançar, ainda no primeiro quadrimestre deste ano, a segunda etapa da Operação Tapete Preto, que contemplaria com obras de drenagem e pavimentação mais 250 a 300 ruas em toda a capital, das quais cerca de 100 no Campeche e Sul da Ilha. Apesar da anunciada disposição do prefeito Dário Berger de lançar o novo pacote de obras, inobstante às propaladas dificuldades financeiras do município, a operação se encontra em banho-maria. As perspectivas também não são animadoras, especialmente depois do estouro da Operação Moeda Verde da Policia Federal, que ceifou algumas cabeças coroadas do governo municipal. O novo secretário municipal de Obras, Carlos Schwab, que sucede no cargo o ex-secretário Aurélio Remor, um dos suspeitos de envolvimento com suposto esquema de favorecimento em licenciamentos ambientais na capital, nega que o imbróglio tenha prejudicado o andamento do projeto. “Seguimos elaborando a relação das obras em condições de serem executadas”, garantiu. O problema, de acordo com ele, seria o grande número de obras pretendidas, incompatível com a capacidade financeira do governo. “De qualquer forma, a palavra final cabe ao prefeito Dário Berger, só ele tem condições de dizer”, ressalvou. O coordenador da Operação Tapete Preto, Antônio Simões, é mais otimista acerca das perspectivas do novo pacote. “Acredito que deva ser anunciado ainda na primeira quinzena de junho”, arrisca o dirigente. “Pela movimentação que eu estou percebendo, está na iminência de sair”, complementou. Os respingos da Moeda Verde, na opinião de Simões, não seriam impeditivo para a deflagração do pacote. “Pelo contrário, acredito até que o lançamento seria um forma da Prefeitura virar o jogo e reverter o momento negativo que vive a cidade em função dessa questão. (Foto: Luís Prates/Divulgação/Arquivo/JC)