Ex-membros da diretoria da Associação dos Moradores do Campeche (Amocam), que comandaram a entidade entre 2003 a 2005 ficaram ofendidos com declaração do ex-presidente da associação, Adir Vigânigo, publicada no Jornal do Campeche, de que a Amocam estaria “meio perdida” na gestão anterior, que antecedeu a de Vigânigo. A ex-presidente Maria Lúcia das Chagas, diz que a afirmação foi “vaga e muito infeliz”, pois teria retratado de forma injusta os serviços prestados pela diretoria anterior. “Ninguém consegue resolver tudo, mas essas pessoas se doaram para lutar pelos interesses da população e acredito que fizemos um trabalho bonito, tanto que contamos com o apoio de diversas outras entidades e fomos bem aceitos pela sociedade”, argumenta. “Ele mesmo acompanhou a nossa luta para que o Plano Diretor refletisse os anseios da comunidade”, acrescenta. Vigânigo, que deixou a presidência da Amocam em maio, esclarece que a intenção não foi indicar que a entidade estava perdida de uma forma geral. Alega que a afirmação referiu-se apenas ao aspecto fiscal da associação. Segundo ele, a entidade não estava regularizada junto à Receita Federal e o INSS quando assumiu. “Isso também não foi responsabilidade da gestão anterior, já vinha de bem antes”, ameniza. No ano passado, informa ele, teve que contratar contadores para colocar antigas pendências fiscais em dia. Vigânigo garante que não teve a intenção de criticar o trabalho realizado em favor da comunidade pela diretoria comandada por Maria Lúcia. (Foto: Luís Prates/Divulgação/Arquivo/JC)
27 de julho de 2007