14 de setembro de 2007

Mato avança sobre rua e provoca revolta de moradores

Moradores da Rua Eugênio Raulino Silva, no Campeche, estão amedrontados e revoltados por causa da falta de manutenção regular de um amplo terreno que se estende por quase toda a extensão da rua, situada entre as ruas Auroreal e Das Garças. O mato alto costuma avançar e tem servido para ocultar atividades criminosas, venda e consumo de drogas e recentemente foi palco até de uma tentativa de assalto e tentativa de estupro, por pouco não consumado. Não bastasse isso, a condição de abandono da área tem estimulado seu uso para depósito de lixo e entulho. A estudante Rosemari Pereira, de 38 anos, lidera um movimento para tentar obter a limpeza regular da área e está reunindo um abaixo-assinado que já conta com mais de 140 participantes, para encaminhamento à Prefeitura da capital. Rosemari é mãe da jovem que foi atacada no local. “Só não aconteceu nada com a minha filha porque ela mordeu o sujeito, gritou por ajuda, aí ele se assustou e fugiu”, assinala. O intendente do Campeche, Edmilson Rosar, afirma que, como os terrenos são de propriedade particular, e não pública, não é função da intendência executar a limpeza. A Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos do município (SUSP) informa, contudo, que precisa apenas de uma denúncia formal de um morador local para promover a verificação de propriedade de quaisquer terrenos e, caso estes não estejam em condições adequadas, fazer a sua autuação e aplicação das sanções legais. “Isso pode ser encaminhado até por e-mail ou fax que a SUSP tomará as providências cabíveis”, afirma o secretário Norberto Stroisch. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)