6 de novembro de 2007

Cremação ganha adeptos e vira alternativa

Com a crescente falta de espaço nos cemitérios e o encarecimento dos sepultamentos, a cremação é uma alternativa que vem ganhando espaço nos últimos anos, embora não seja tradição na cultura brasileira. No Japão, por exemplo, 99% das pessoas falecidas são cremadas e na Inglaterra esse total chega a 70%. Em São Paulo, já se estima que sejam 5% e Santa Catarina começa agora a integrar também as estatísticas, após a recente instalação em Balneário Camboriú do Crematorium Vaticano. O empreendimento está instalado numa área total de seis mil metros quadrados, sendo 800 metros quadrados de área construída, num investimento de R$ 1,5 milhão. O diretor do Crematorium, Edson Cooper, acredita que a cremação representa o futuro nessa área. “É uma questão de tempo para que a cremação ultrapasse os índices de sepultamento tradicional, devido a fatores ambientais, falta de espaço em cemitérios e o fator financeiro”, argumenta. O complexo do Vaticano inclui duas capelas velatórias, com salas privativas para a família e ante-sala. Há também uma sala de cerimônias para 150 pessoas onde é feita a última homenagem, uma cerimônia de 20 minutos, com chuva de pétalas, sistema de áudio e vídeo. No local existem lóculos, local para acoplar as urnas de cinzas. A família pode optar por deixar no crematório, ao lado de um oratório. O valor varia de acordo com a urna de cinzas escolhida. Um plano de cremação que inclui urna de cinza, cerimônia, áudio, vídeo e coffee-shop, custa R$ 2,9 mil. (Foto: Divulgação/JC)