Numa iniciativa pioneira, desde a segunda quinzena de setembro o Parque Municipal da Lagoa do Peri, no Sul da Ilha, conta com um conselho consultivo, que terá a missão de atuar junto à administração do parque na definição de prioridades de gestão para a unidade de conservação. O conselho, definido numa concorrida consulta pública nas instalações do parque, conta com um total de 21 titulares. O gerente de Entidades de Conservação da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Danilo Funke, explica que após a definição do presidente e do vice entre os integrantes, serão promovidas as primeiras reuniões de trabalho e elaborado o regimento interno que irá nortear a entidade. O conselho é formado por representantes de moradores da Lagoa do Peri, Armação e Morro das Pedras, ONGs, Ibama, Fatma, UFSC, Udesc e Casan. Danilo explica que, em termos gerais, o conselho irá acompanhar a gestão do parque e emitir pareceres e opiniões relativas à administração do parque, além de acompanhar pesquisas relacionadas com o local. O conselho foi criado para atender determinação do Ministério Público de SC, com o objetivo de cumprir legislação que estabelece o Sistema Nacional Único de Conservações, que inclui todas as unidades de conservação do país. A área total do Parque da Lagoa do Peri é de 24 quilômetros quadrados. Seu espelho d´água é de cinco quilômetros. Está dividido em três áreas: lazer, reserva biológica e paisagismo cultural. Nessa última, encontram-se preservados elementos remanescentes da cultura açoriana, como engenho de cana-de-açúcar, produção de cachaça em alambique e rendeiras. O parque recebe uma média de cinco mil visitantes nos finais de semana durante a temporada de verão. A fiscalização contra crimes ambientais como desmatamento e construções irregulares tem apoio da Polícia Ambiental. (Foto: Mauro Isaque Vaz/Divulgação/JC)
6 de novembro de 2007