26 de dezembro de 2007

Novas vagas de ensino médio no Campeche em 2008

A carência de ensino médio no Campeche e região será fortemente amenizada a partir do próximo ano letivo. Isso porque, com o término de construção do novo prédio da escola municipal João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, e a conseqüente transferência integral das atividades do ensino municipal para o local, o prédio antigo da escola passará a funcionar em horário integral para o ensino médio, sob responsabilidade do governo estadual. Atualmente, a unidade oferece essa opção apenas no período noturno, para cerca de 180 estudantes. Segundo a diretora de ensino médio da escola, Sandra Helena Sauer, a expectativa é praticamente triplicar o contingente de estudantes de ensino médio na unidade, com a opção de turmas agora também nos períodos matutino e vespertino. A viabilização das novas turmas se deu através da cessão ao governo catarinense, responsável pelo ensino médio público estadual, do prédio pela Secretaria Municipal de Educação da capital. A diretora salienta que, além do suporte de corpo docente (professores) e operacionais (serventes e outros), caberá também ao governo a responsabilidade pela manutenção das instalações da escola. “Tão logo encerre o ano letivo, devemos iniciar obras de reforma e pintura do prédio para receber as novas turmas no próximo ano letivo”, comentou. Sandra lembra que o ensino médio diurno era uma reivindicação antiga da comunidade, pois os jovens não encontravam alternativas na própria região, tendo que deslocar para outros bairros ou centro da cidade. Ela explica que apenas outras duas escolas do Sul da Ilha, no Ribeirão da Ilha e Armação, oferecem ensino médio público, também no período noturno. A diretora da escola do Rio Tavares lembra que foi necessária muita mobilização para obter a autorização da administração municipal, incluindo a coleta de abaixo-assinado junto à população para comprovar a demanda pela nova alternativa. “Pelo que temos visto, a procura por parte da comunidade é enorme e pode vir a lotar as salas de aula disponíveis”, explica Sauer. O documento traz a assinatura do Conselho Comunitário do Rio Tavares, Associação de Moradores do Porto da Lagoa, Conselho Comunitário da Fazenda do Rio Tavares e Associação de Moradores do Campeche. O prédio da escola que vai servir de sede para as novas opções de ensino conta com 11 salas de aula. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)