15 de abril de 2008

Projeto de ciclovias avança no Sul e chega ao Rio Tavares

Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Avançam no Sul da Ilha os projetos de construção de ciclovias, que visam dar mais segurança e comodidade aos ciclistas da região e aliviar um pouco o tráfego de automóveis. Começou a ser construída em março a pista especial para bicicletas da rodovia SC-405, no trecho que vai do Trevo do Rio Tavares até a entrada da Avenida Pequeno Príncipe, numa extensão total de 1,2 mil metros e largura de 2,4 metros. A previsão de conclusão da obra é para outubro. Os trabalhos estão sendo realizados pela empreiteira Conpesa, a um custo estimado de R$ 575,4 mil, bancados com recursos próprios da Prefeitura da capital.
Enquanto isso, prossegue a construção da ciclovia da Avenida Pequeno Príncipe, iniciada em janeiro deste ano, que tem sua data prevista de conclusão para o próximo dia 14 de junho. A extensão atual prevista da ciclovia da Pequeno Príncipe é de 2,8 mil metros, incluindo a extensão da Pequeno Príncipe até a entrada da Avenida Campeche. A Prefeitura Municipal projeta numa segunda fase aumentar a pista para ciclistas até a orla marítima, mas o projeto ainda não está finalizado, explica o engenheiro, Rafael Hahne. O trecho atual está sendo construído também pela empreiteira Conpesa, a um custo de R$ 763,6 mil.
A obra está sendo feita do lado esquerdo da pista, em direção à praia, com uma largura de 2,4 metros, enquanto no lado direito da pista está sendo recuperado o acostamento. “O trecho que está recebendo a ciclovia é muito importante porque atende a maioria dos moradores, há escola, posto de saúde, associação de moradores e o terminal de integração, que podem ser acessados de bicicleta por uma distância pequena”, comenta Hahne. Também há obras do gênero em andamento na Rodovia Baldicero Filomeno, que também está recebendo pavimentação asfáltica.
Outras ciclovias estão sendo feitas na Agronômica e uma foi inaugurada em Ingleses na segunda quinzena de março. Hahne diz que a administração municipal está investindo para oferecer às pessoas uma alternativa mais saudável e ambientalmente correta de transporte. O projetista da Secretaria de Obras, Luiz Américo Medeiros, minimiza os transtornos causados pelas obras para o tráfego. “Podem haver pequenos problemas com a presença de máquinas, mas é para o benefício da comunidade”, assinala. (Foto: Luís Prates/Divulgação/JC)