Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Novo quartel
Depois de passar por quatro diferentes endereços ao longo de mais de 22 anos de atuação no Sul da Ilha, a 3ª Companhia de Polícia Militar (3ªCIA) está próxima de ganhar a tão aguardada sede própria. Essa pelo menos é a expectativa do comandante do 4º Batalhão da PM da capital, a qual a companhia está vinculada, tenente-coronel Fernando Vanderlino Vidal. ‘Acreditamos que a licitação para contratação dessa importante obra para a Polícia Militar na capital possa sair ainda no início do segundo semestre deste ano’, afirmou. O novo quartel será edificado em ampla área próxima ao início do acesso ao novo aeroporto, cedida pelo município à corporação.
Custeio da obra
O comandante do 4º BPM ressalva, contudo, que a equação da obra ainda não está inteiramente resolvida. ‘A situação está bem encaminhada por meio de repasse de recursos de emendas de deputados federais e estaduais, ainda pelo orçamento do município e governo do estado, mas ainda precisamos confirmar esses recursos’, comentou. ‘Nossa Diretoria de Logística só autoriza a licitação quando houver o aporte integral de recursos para custeio da obra’, assinalou. Com área projetada de 800 metros quadrados e custo estimado em R$4milhões, a obra deve levar 24 meses para ficar pronta.
Mobilização popular
A iminente viabilização do novo quartel da PM no Sul da Ilha deve-se muito também à mobilização comunitária. Por meio de movimento articulado, um grupo de lideranças locais vem buscando há quase dois anos convencer autoridades estaduais para a necessidade do novo quartel e articulando a captação de recursos para a obra. ‘Começamos essa luta há dois anos e vamos seguir com eles até o final, até a entrega do prédio mobiliado para a corporação’, assinalou o policial rodoviário federal Maicon Dario Colombo, morador do Campeche há 10 anos e um dos idealizadores da campanha pelo novo quartel.
Faxina no Campeche
A Praia do Campeche foi palco, no final de março, de uma operação de limpeza de trecho da orla que resultou na coleta de 650 quilos de resíduos variados: restos de roupas, embalagens, garrafas plásticas e de vidro, latas de alumínio e bitucas de cigarros, entre outros. O evento foi promovido pelo conhecido Projeto Limpeza dos Mares, da Associação Náutica Brasileira (Acatmar), que contou com apoio de 150 voluntários. ‘650 quilos parece pouco, mas retiramos muitas coisas que destroem o meio-ambiente’, destacou Michele Ferrari, coordenadora do projeto, que tem como patrocinador-mantenedor a rede Fort Atacadista.
Ilha oceânica?
‘Olá Angelo tudo bem? Meu nome é Charles, estudei oceanologia e fui pesquisador na área de zooplâncton marinho. Li uma interessante matéria sobre a Ilha do Campeche do exemplar Janeiro /Fevereiro ano 27 N°188. No início diz se tratar da única ilha oceânica da região sul… Segundo me consta a Ilha do Campeche é uma ilha continental e não oceânica. Acredito que quando o nível do mar estava bem abaixo do nível que está hoje, essa ilha fazia parte do continente. Uma ilha oceânica tem uma gênese diferente da Ilha continental… Bom está aí um comentário… Abraços e avante.’
Aventura mané
Um grupo de quatro nativos do Ribeirão da Ilha (foto) está fazendo uma aventura de tirar o fôlego pela América Latina. A bordo de possantes motos, os intrépidos aventureiros estão desde o final de março atravessando o continente, visitando pontos turísticos icônicos de Argentina, Chile e Peru, incluindo a lendária Machu Pichu. ‘Fomos muito bem recebidos em todos os lugares que passamos, especialmente no Peru’, comentou o corretor de imóveis, Volnei Vieira. Integram a aventura também o funcionário público Raphael Antunes e os mecânicos Chico Sales e Nei Bala. O retorno está previsto para o final de abril.
(Foto: Divulgação/JC)