A negativação do nome, em função de alguma dívida que não se conseguiu quitar, costuma causar muitos dissabores e pode até mesmo significar a ruína de uma empresa ou pessoa física. Ter o nome negativado significa que o credor da dívida requereu a sua inclusão nos birôs de crédito, como a Serasa, denunciou ou mesmo processou o devedor. Em consequência, o nome do inadimplente passa a aparecer nos principais instrumentos de busca na internet, gerando dificuldades adicionais, muitas vezes intransponíveis, para a própria recuperação da capacidade de quitação do débito por parte do devedor.
Sob o lema ‘processos podem ocorrer, mas não podem ser impeditivos à sua trajetória de sucesso’, uma empresa de soluções empresariais da capital está conseguindo abrir uma janela de recuperação para empresas e pessoas físicas em dificuldades, totalmente dentro da esfera legal. “Encontramos uma brecha na legislação, absolutamente ética e legal, que permite excluirmos o nome desses portais, permitindo que a empresa ou pessoa física adote um plano sustentável de recuperação econômica, que lhe possibilite inclusive a própria quitação da dívida”, explica o diretor da Gontijo Consultoria, Bernardo Gontijo, com vasta trajetória também no campo da tecnologia.
A principal consequência da presença nesses portais é a discriminação da empresa em processos licitatórios (no caso de empresas), cadastros e crédito bancários e mesmo nas relações profissionais e comerciais em geral, tornando ainda mais difícil a sua recuperação. Mas as consequências de ter o nome sujo vão além, ultrapassando mesmo as fronteiras da vida financeira. Apesar de pouca gente saber, uma situação de exposição pública do endividamento pode abalar as emoções, desembocando em crises de ansiedade e distúrbios mentais, podendo levar até à incapacitação do gestor ou pessoa física.
Quem já esteve numa situação de endividamento sabe que atrasar contas e ter dificuldades para quitá-las costuma causar angústia, insônia, vergonha e muito estresse. “De qualquer forma, estar numa situação dessas não é motivo de vergonha, nem de desespero para ninguém. O mais importante é buscar alternativas para sair dessa situação e voltar a crescer”, pondera Gontijo. “Não pactuamos com a inadimplência, sob hipótese alguma, mas entendemos que é injusto que uma pessoa ou empresa se inviabilize, muitas vezes por uma situação transitória; todos nós merecemos uma segunda chance”, assinala.
(Texto: Angelo Poletto Mendes/Redação JC. Foto: Divulgação/JC).
GONTIJO CONSULTORIA Soluções Empresariais. Florianópolis-SC.
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