16 de abril de 2024

SC debate o valor das práticas e saberes dos engenhos de farinha

Nos dias 20 e 21 de abril, está programado o “6° Encontro da Rede Catarinense de Engenhos de Farinha”, em Florianópolis, em Santa Catarina. O evento, realizado pela Rede Catarinense de Engenhos de Farinha, com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e parceiros, terá uma série de encontros com o objetivo de apresentar as pesquisas que vêm sendo realizadas sobre a produção artesanal da farinha, assim como apresentar e realizar visitas técnicas guiadas aos engenhos de farinha.
Na programação, aberta ao público, os participantes poderão acompanhar os depoimentos sobre experiências inspiradoras vindas das famílias produtoras de farinha e conhecer a trajetória de mobilizações dos detentores desse saber em busca do registro em nível estadual e federal. Também haverá exibição do documentário “Vida de engenho” e apresentações culturais do Boi de Mamão de Santo Antônio e de Roda de Ratoeira.
De acordo com a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Helena Santiago, o encontro será um momento único, de continuidade da auto-organização e da atuação protagonista das comunidades detentoras dos saberes de Engenhos de Farinha em Santa Catarina. “Também é uma oportunidade de encontros e discussões significativas com a participação do Iphan e da equipe responsável pela elaboração do Dossiê de Registro, especialmente importantes para uma construção participativa da salvaguarda desses saberes”, afirma a superintendente.
A pesquisa para o processo de reconhecimento das manifestações dos Saberes e Práticas Associadas aos Engenhos de Farinha de Santa Catarina vem sendo realizada desde 2023, a pedido de cinco coletivos que compõem a Rede Catarinense de Engenhos de Farinha: Associação Comunitária Rural de Imbituba (Acordi), o Instituto Boi Mamão, a Associação de moradores de Santo Antônio de Lisboa (Amsal), o Núcleo de Estudos Açorianos (NEA/UFSC) e o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro).
A partir dessa pesquisa, será elaborado um dossiê para envio ao Conselho Consultivo do Iphan, que irá analisar e decidir acerca do registro desse bem como Patrimônio Cultural do Brasil. A finalização está prevista para 2025.
Fonte +Texto: Assessoria Comunicação Iphan. Foto: Iphan/Divulgação/JC
Maiores informações: comunicacao@iphan.gov.br – www.gov.br/iphan